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Academia Nacional de Poesia
O homem da lua
Agachou-se com seus frangalhos
Revirando o lixo de um futuro pretérito
Nos labirintos do inconsciente
Depois quedou embevecido
Com seu olhar prolixo
Como Narciso do outro lado do espelho...
Tudo era deserto ao seu redor
Os traunseuntes
Os carros
Do outro lado da redoma
Onde as botas do destino
Exilaram suas memórias
Luciano Dosanjos
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