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Academia Nacional de Poesia
Soneto dos Corpos
Quem esconderá de ti
A tarde quente dos corpos colados?
Ou o suor ardente
Do meu urro calado?
Entrei por ti
E vi em seus olhos fechados
A dor de um prazer passageiro,
O gozo de um pardal solittário
Morri em teu peito
No cheiro doce das tuas ancas
E na perdição dos teus lábios
Ao sair me fiz inteiro
Galopei de volta a mim mesmo
E fiz de você meu sussurro verdadeiro
Dan Souza
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